Era uma vez, em uma empresa cheia de rotina e horas longas, um grupo de amigos que ansiava por algo mais. Algo que quebrasse a monotonia do dia a dia, que os desafiasse e os unisse de uma forma inusitada. Foi assim que, em uma tarde qualquer, a ideia surgiu como um raio de energia: por que não organizar um evento coletivo para descontrair e viver algo novo? Kart, paintball, e até mesmo o saudoso Airsoft foram cogitados. Mas uma simples decisão selaria o destino daquela turma.

O Despertar da Paixão
Quando a maioria decidiu pelo Airsoft, não sabiam que estavam prestes a embarcar em uma jornada que mudaria suas vidas para sempre. O primeiro jogo foi marcado e a Fábrica Airsoft, em Curitiba, se tornaria o cenário de uma história épica que começava a ser escrita.

No campo, as risadas e a adrenalina tomaram conta do grupo, que mal conseguia conter a empolgação. Entre os membros, estavam William Candido, o líder da turma, sua esposa Giane Gross e seus filhos Gustavo Henrique e Brayan Gabriel. Além deles, Neilor, Valdeci Lima (o irreverente “Loco Véio”), Leandro Zanon, Jean, Wilson, Everton Munis, Caio Henrique e até dois amigos de Jean estavam ali. Para nós, aquele não era apenas um jogo. Era o começo de uma nova paixão.

A primeira batalha foi um turbilhão de risos, zuações e muita ação. Cada um, com seus próprios desafios e conquistas dentro do campo, começou a entender que o Airsoft não era apenas uma disputa. Era uma experiência única de estratégia, trabalho em equipe e, principalmente, diversão. E quando o último disparo foi feito, quando as partidas acabaram e as risadas ecoaram no campo, a pergunta no ar era clara: “Quando será o próximo jogo?”

O Aumento da Adrenalina
O impacto desse primeiro jogo foi imediato. Não demorou muito para que Neilor se tornasse obcecado pelo esporte, adquirindo sua própria AEG e se equipando completamente. Ele não foi o único. William Candido, o fundador do grupo, logo se viu obrigado a comprar três AEGs de uma vez, uma para si e duas para seus filhos, decidindo que nada seria mais emocionante do que compartilhar essa paixão com a família.


E o que parecia ser apenas uma diversão casual se transformou em algo muito maior. Em questão de semanas, as partidas se tornaram frequentes, e a equipe cresceu, com novos membros se juntando ao grupo. Entre eles estava o técnico de segurança Ewaldo Kintopp, um amigo dedicado e trabalhador, que logo se entusiasmou e comprou uma AEG para seu filho. Ewaldo não se contentou apenas com a diversão. Ele se aprofundou no universo do Airsoft, fazendo um curso de armeiro e assumindo a responsabilidade pela manutenção das armas da equipe.

Mas, à medida que a equipe crescia, também crescia o espírito de união e amizade. O Airsoft estava fazendo algo que nenhum outro esporte ou atividade tinha conseguido: unia famílias, criava laços inquebrantáveis e aproximava pessoas que nunca imaginariam se conectar de forma tão profunda.
Mais do que um Jogo: Uma Família em Formação

A SEALS PR não era mais apenas uma equipe de Airsoft. Era uma verdadeira família. A cada jogo, a cada batalha, os membros se tornavam mais próximos, mais leais uns aos outros. O campo de batalha não era apenas um lugar de competição; era o espaço onde a confiança se solidificava, onde se ensinava e aprendia, onde o respeito e a camaradagem eram mais valiosos do que qualquer vitória.
O que começou como um simples jogo entre amigos se transformou em uma febre. Eles não apenas jogavam, mas viviam o Airsoft com a intensidade de guerreiros que lutam por um propósito maior: manter a união e a amizade sempre à frente de qualquer disputa. A paixão pelo esporte se tornou um combustível para todos, e juntos, eles seguiram enfrentando cada desafio com coragem, risos e espírito de equipe.
O Legado dos SEALS PR
Hoje, a história da SEALS PR é marcada por vitórias e derrotas, mas principalmente, por uma amizade inquebrantável e por momentos que nunca serão esquecidos. Cada jogo, cada missão, se torna uma nova página nessa jornada, uma história que será contada e recontada, passada de geração para geração, eternizando o legado da equipe.
Mas o mais importante, no final de tudo, é que o Airsoft foi mais do que apenas um esporte. Ele foi a chave para um novo capítulo na vida de cada um dos membros da SEALS PR, uma jornada de superação, amizade e diversão. E a pergunta que fica no ar agora é: “O que vem a seguir?”
Porque, para os SEALS PR, a batalha nunca acaba. Ela só fica mais emocionante. E o próximo jogo? Já está sendo planejado, é claro. O que vem por aí, ninguém sabe, mas uma coisa é certa: essa história está longe de ter um fim.